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INDICE PARA REAJUSTE
SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,03% na primeira prévia de maio, ante alta de 0,42% na primeira leitura de abril, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel.A primeira prévia compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 de abril.Os preços caíram no atacado e no varejo, mostra a FGV. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que responde por 60% dos IGPs – registrou deflação de 0,17% no começo de maio, ante alta de 0,38% no mesmo período em abril. Essa queda foi puxada pelos produtos agropecuários, que aprofundaram a deflação de 0,29% para 2,23%. O IPA industrial saiu de uma alta de 0,64% para 0,61% e também contribuiu para a queda do IPA geral.
Individualmente, os itens que mais contribuíram para a queda dos preços no atacado foram o tomate, que passou de alta de 40,25% na primeira leitura do IGP-M de abril para queda de 28,04% no início de maio. Esse produto foi seguido por aves (-3,48% para -7,93%), milho em grão (-5,59% para -5,35%), laranja (4,89% para -16,06%) e cana-de-açúcar (0,48% para -2,34%).
Na outra ponta, mas maiores influências positivas no IPA partiram de minério de ferro (8,27% para 6,98%), leite in natura (1,99% para 2,89%), soja (-3,14% para 1,09%) e leite industrializado (1,66 para 7,16%).
Varejo
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPC), com peso de 30% no IGP-M, reduziu a alta para 0,31% na primeira prévia de maio, vindo de 0,43% no mesmo período em abril.
Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram taxas de variação mais baixas, com destaque para o grupo alimentação, que passou de 0,84% para 0,07% de avanço. O item hortaliças e legumes, grande responsável pelas altas recentes em alimentos, saiu de uma elevação de 7,18% para recuo de 6,61%.
Outras desacelerações foram registradas em transportes (0,35% para 0,06%), habitação (0,39% para 0,22%), comunicação (0,22% para -0,21%), educação, leitura e recreação (0,03% para -0,09%) e despesas diversas (0,27% para 0,21%). As maiores influências para cada um desses grupos partiram dos itens tarifa de ônibus urbano (0,46% para -0,25%), tarifa de eletricidade residencial (0,23% para -0,83%), tarifa de telefone residencial (0,02% para -1,17%), hotel (2,15% para -2,02%) e clínica veterinária (2,00% para 0,69%), respectivamente.
Em duas classes de despesa as taxas subiram: saúde e cuidados pessoais (0,42% para 1,49%) e vestuário (-0,09% para 1,16%), influenciadas principalmente por medicamentos em geral (0,34% para 3,60%) e roupas (-0,05% para 1,42%).
Construção Civil
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% nos IGPs, subiu 0,66% na primeira prévia de maio, ante 0,67% na primeira de abril. Materiais, equipamentos e serviços registraram aumento de 0,53%. Um mês antes, a taxa havia sido de 0,54%. O índice que representa o custo da mão de obra teve elevação de 0,79%, ante 0,80% no mesmo período do mês passado.
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